Sim, a humanidade adoeceu.
Tantas faltas lhe faltaram que já não consegue quase andar.
Faltou amor, compaixão, sensibilidade e doação.
Faltou o olhar que vê a alma, que olha o interior, que sente, que compreende, que se dispõe.
Faltou a mão estendida para aquele que precisa, o abrigo, até mesmo a comida a quem tem fome faltou.
Um triste viver é o que sobrou.
Tantas faltas lhe faltaram, que a humanidade já não consegue nem mesmo viver.
O homem não enxerga, nem vê. Não busca e nem sabe o que quer.
Querendo de tudo que está ao seu redor, perdeu o sentido de um viver maior.
O vazio o consome muito mais do que aquilo que ele busca consumir.
A procura desenfreada de sabe-se lá o quê não lhe deixa ver a realidade, a verdade.
E nestas faltas todas o que lhe sobrou foi a dor, a dor dos que se foram, a dor do escuro em que ficou.
Mas é preciso acordar.
Há ,sim, um mundo à nossa frente. Há uma vida que nos espera, há um tempo para recuperar. Há sobretudo a possibilidade de um novo recomeço.
Tantas faltas já faltaram que não se pode mais aceitar.
Ainda há o sorriso do olhar, a mão que oferece abrigo e a mão que alimenta, ainda se apresenta.
O abraço que acolhe, que aconchega não foi embora.
O carinho e o amor não se retiraram, não abandonaram esta sofrida humanidade,
ao contrário, pedem espaço para entrar, para ficar, para amar e gostar.
Cada mulher, homem ou criança sabe que as faltas que faltaram libertaram a esperança, e das faltas que faltaram nenhuma mais se apresentou.
Nenhuma mais faltou.
Circe Palma - Psicopedagogia e Terapia Familiar
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